O HOMEM E O SAL

Amalgamado nas profundezas do mar, inteiriçado nas entranhas da terra ou revolto na espuma das ondas, o SAL é tão antigo como a própria terra.

Ao certo não se sabe quando o Homem deu o primeiro testemunho do SAL.
Porém, o Homem pré-histórico não tardou em descobrir-lhe propriedades antipútridas que lhe proporcionaram fazer reservas de comida, pondo e conserva a carne e o peixe.

As civilizações antigas consagravam o SAL aos deuses que adoravam; para os romanos, era tido como símbolo de sabedoria; entre os indígenas de Abissínia funciona como moeda e, nesta qualidade, com ele se pagava o trabalho, donde deriva a palavra "salário" que chegou aos nossos dias; nos anos sessenta, era considerado um indicativo de progresso e de civilização.

O SAL que ora foi considerado matéria, ora espírito, ora realidade, ora símbolo, deu origem a guerras e contribuiu para o progresso.

Na actualidade, em que impera a tecnologia e uma enorme pressão sobre o ambiente e apesar do SAL ter ainda cerca de vinte mil aplicações, que vão desde a desnevação de vias de comunicação à fabricação de líquidos de arrefecimento de reactores nucleares, é vulgarmente considerado um ingrediente culinário de menor importância. Porém é essencial á vida.

"Outrora límpido e imaculado, não basta ao Sal ser SAL para cumprir agora o seu papel tão vital.

É indispensável que seja purificado e seleccionado.

É O QUE SABEMOS FAZER, E BEM, DESDE A DÉCADA DE SETENTA, UTILIZANDO SEMPRE PROCESSOS NATURAIS E TECNOLOGICAMENTE ADEQUADOS."